segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A Feira de Castro

A feira de castro
Olho no horizonte. O azul céu confunde-se com o arco-íris da multidão que deambula por entre barracas onde, fervorosos vendedores, apregoam os seus produtos: -comprem, comprem! São só cinco euros!
E a turba mexe e remexe – atenção às carteiras – ouve-se ao longe.
A feira também lugar para a acção dos larápios, que roubam os mais descuidados.
Esta é a feira de castro, e a minha infância e a da minha adolescência, a caminho da idade adulta.
- É diferente, a feira, agora! – Dizem-me
Mas para mim será sempre a feira das farturas, das luzes, das castanhas…
Aquela que percorria pela mão de minha mãe, de olhos arregalados para aquela imensidão.
Esta é a feira de castro. Sem gado, dizem-me. O meu pai já não vai regateia o preço dos animais a comprar ou a vender. Mas para mim será sempre a Feira po0rque anseio, ano após ano!
Trabalho postado por Rui Carlos

2 comentários:

Professor disse...

Gosto do que escreveu, é pena ser tão pouco.

Professor disse...

Avaliação do texto:

Bom


Professores: Paulo e Alice