segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Poema

Estranho...
essa forma de pensar
essa forma de agir
estranho ser assim

Um poeta de café
que por mais que tente
nem com muita fé
me sentirei relevante

É como amar
esta tão nobre tarefa de rimar
falar tão alto para ninguém ouvir
podendo assim soltar o meu cântico

Ponham fim a este poeta amargurado
Atentem contra mim, sim!
acabem com este mal bocado
antes que me voltem as forças de viver
e jamais me consigam abater

Poema de Duarte Luís

Poemas

Navego num mar de ansiedade
passeio no vale da imaginação
procuro me esconder da realidade
que é algo que me traz à escuridão



Que rica infância a minha
que não temo em recordar
pois pouca tristeza tinha
não parava de cantarolar


Poemas de Vânia Palma

Poema

Muitos poetas estão perdidos
Principalmente quando não sabem quem são
Procuram a sua identidade entre os conhecidos
Como também entre as pessoas que nunca viram
Apenas não a procuram no seu coração

Poema de Nádia Marçalo

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Poema sobre Fernando Pessoa

Falta-me a luz na alma
Busco dia e noite a minha Paz
Só me encontro a mim
Mas não paro, pois sou audaz

Não sei quem sou
Não sei o que quero
Sei que me procuro
Mas só me desespero

Busco a liberdade do meu Ser
Viajo sem parar
Mesmo cansado não desisto
Sei que vou lá chegar

Poema de Angélica Vasconcelos

Abstraccionismo

Principais seguidores do Abstraccionismo em Portugal:
-Amadeo de Sousa Cardoso
-Almada Negreiros



Corrente surgida no séc. XX que se caracteriza essencialmente por os artistas se recusarem a representar nas suas obras o mais pequeno vestígio do Mundo que os rodeia, ou seja, abandonam o compromisso de representar a realidade aparente e não reproduzem figuras nem retratam temas, importando apenas as formas e as cores. A sua primeira manifestação dá-se na Alemanha através de Wassili Kandinsky que pintou uma aguarela no ano de 1910. Em Portugal, o primeiro artista a expor as suas obras abstractas é Amadeo de Sousa Cardoso, que participa com três quadros numa exposição na Alemanha no ano de 1913.

Há dois tipos de abstracção: a informal, que procura o lirismo priveligiando as formas livres e a geométrica que segue uma técnica mais rigorosa e não tem intenção de expressar ideias ou sentimentos

- Abstracção informal: os artistas abandonam a perspectiva tradicional e criam formas, utilizando linhas e cores para exprimir emoções (recebe muita influência do expressionismo e do cubismo);

Principais artistas: Wassily Kandinsky (1866-1944) e Paul Klee (1879-1940)

- Abstracção geométrica: Ao criar pinturas, gravuras e preças de arte gráfica, os artistas exploram com um certo rigor técnico as formas geométricas, sem preocupação de transmitir ideias e sentimentos.

Principais Artistas: Malevitan (1878-1935) e Piet Mondrian (1872-1944)

Na escultura abstracionista destacou-se o belga Georges Vantongerloo (1886-1905)









Uma das muitas obras do abstracionista Wassily Kandinsky

Trabalho elaborado por Angélica Vasconcelos e Nádia Marçalo

Paulismo

O Paulismo é uma invenção de Fernando Pessoa que consiste num refinamento dos processos simbolistas.

Caracteriza-se:
  • Voluntária confusão do subjectivo e do objectivo;
  • Associação de ideias desconexas;
  • Frases nominais exclamativas;
  • Aberrações de sintaxe;
  • Vocabulário expressivo de tédio;
  • Pelo vazio de alma;
  • Do anseio;
  • Uso de maiúsculas que traduzem a profundidade de certas palavras.

    A nova literatura é "arte de sonho" porque o pensamento e a acção, na época moderna, se separaram irremediavelmente. Hoje, o pequeno mundo fechado de outrora rebentou.

O poeta destes sonhos deve deixar-se conduzir pelas impressões visuais.


A designação de Paulismo para a arte, a «arte de sonho moderna» provém de uma poesia datada de 29 de Março de 1913, que começa com a palavra «pauis». Paulismo significa, pois, poesia de paul ou pântano. O poema apareceu em 1914, no número único da revista «A Renascença», e documenta a primeira vinda a público de Pessoa como poeta português.

A admiração de Sá Carneiro e de outros escritores amigos mostra claramente que o programa contido no poema correspondia à expectativa dos autores jovens.

Segue-se o link para o poema de Fernando Pessoa, "Impressões do Crepúsculo"

http://www.revista.agulha.nom.br/fpessoa34.html

Trabalho de Duarte Luís e Vânia Palma

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O voo da sabedoria - O porquê do título?



Iniciamos a aprendizagem da Língua Portuguesa aprendendo o "a" "e" "i" "o" "u", a juntar letras, a fazer palavras, a construir frases, fazer ditados e composições; e finalmente a ler um livro. Podemos até dizer que desde o momento em que nos é ensinado a primeira letra há um voo da aprendizagem ate à leitura.

Em Portugal é preciso saber interpretar, compreender e resumir; conhecer adjectivos, verbos, advérbios, conjunções, substantivos, pronomes, artigos, numerais, derivação e composição, fonética e fonologia, ortografia, discurso directo, pontuação e preposição.
Depois de saber, é só voar no Mundo das palavras que são a forma mais expressiva do ser humano, a comunicação com os seres que o rodeiam e a demonstração dos seus sentimentos.
Depois de voarmos lado a lado com a sabedoria das palavras podemos entrar em qualquer mundo.
É voando em busca do saber que conseguimos passar a fronteira da ignorância.

É voando nas asas do conhecimento que nos tornamos seres livres!